DIRETORIA DE ENSINO DE
PRESIDENTE PRUDENTE
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
DE COMPREENSÃO LEITORA
“AVESTRUZ”, de Mário
Prata
6º e 7º anos do Ensino
Fundamental
Etapa
1
Olá
alunos. Nossa conversa de hoje é sobre o texto de Mário Prata –
“Avestruz”.
01-O
que o título “Avestruz” sugere?
02-Quem
sabe o que avestruz?
03-Alguém
já viu avestruz?
04-Qual
será o assunto abordado no texto Avestruz?
05-Você
tem ideia do que se alimenta uma avestruz?
06-Além
da sua alimentação normal, o que mais uma avestruz gosta de comer?
07-Em
um texto como este, quais fatos podem ser apresentados ao leitor?
08-Que
personagens provavelmente participam das ações?
09-Onde
os fatos acontecem?
10-Já
ouviu falar do autor Mário Prata?
11-Leu
algum texto deste autor?
Etapa
2
01-Leitura
do texto em voz alta pelo professor.
02-Checagem
das hipóteses levantadas no primeiro momento.
Etapa
3 (não há)
Etapa
04
01-Quem
é o narrador da história?
02-Quais
as personagens da história?
03-Onde
se passa a história?
04-Quando
o garoto conheceu uma avestruz?
05-Qual
é o assunto principal do texto?
Etapa
05
Alunos,
agora, vocês apresentarão, oralmente, os principais fatos da
história considerando a ordem seqüencial da narrativa.
- Situação inicial
- Conflito
- Clímax
- Desfecho
Etapa
06
Considerando os trechos do texto,
quais os significados dos termos destacados?
a- 4º parágrafo: “Não devia
mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas
atrofiadas.”
b-7º parágrafo: “Pois um
animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais
ao seu corpo.”
Etapa
07
O
que se pode compreender a partir da leitura das frases
a-5º
parágrafo: “Outra coisa que faltou foram dedos para os pés.”?
b-7°
parágrafo: “E me explicava o criador que elas vivem até os
setenta anos e se reproduzem plenamente até os quarenta, entrando
depois na menopausa, não tem, portanto, TPM.”
Etapa
08
Por
que o narrador diz, no 7º parágrafo, que uma avestruz com TPM é
perigosíssima?
Etapa
09
a-Quem
é o autor do texto?
b-O
que ele costuma escrever?
c-Qual
público alvo para esta obra?
Etapa
10
A
atividade de leitura desenvolvida nos leva a refletir e considerar
que tudo e todos na vida apresentam suas características e devem ser
respeitadas como são.
Etapa
11
I-
Em que outros locais ou situações vocês já viram discussões
sobre a temática da diferença?
II-
Leia o texto abaixo:
O PAVÃO ABRE-E-FECHA
Um
pavão se pavoneava na beira do lago, se olhava na água e se
perguntava:
-
Sou feio? Sou bonito?
Quando
via a cauda aberta em leque, toda verde, roxa e azul-brilhante, se
achava
lindo
e elegante.
Mas
quando olhava os pés e seu andar desajeitado, ficava até
desanimado. E se escondia envergonhado.
Um
dia, ele recebeu um convite para uma festa do céu, que devia ser
mais bonita que a tal do sapo. Abriu e perguntou:
-
Será que isso é bom? Será que isso é ruim?
Sempre
que precisava ter opinião, ficava assim.
-
Claro que é bom – disse o pombo-correio. – Festa é sempre bom.
E
ele achou que era bom.
Abriu
a cauda e ficou se pavoneando. Depois, ensaiou uns passos de dança.
E ouviu
as
gargalhadas de um tangará dançarino que, bem ao seu lado, que
treinava para a festança:
-
Que bicho mais desajeitado! Este baile vai ser engraçado...
Ficou
todo sem graça e se fechou.
Aí
chegou um pardal e assim falou:
-
Que tristeza é essa?
-
É que eu danço esquisito...
-
E quem vai reparar nisso num bicho tão bonito?
E
o pavão, elogiado, abriu a cauda com pena pra todo lado.
Mas,
de mau jeito, acabou perdendo uma, lá no canto direito.
Foi
uma tristeza danada. E lá ficou de novo, todo encolhido, de cara
amarrada.
-
Por que todo esse aborrecimento? – perguntou o periquito, que
passava nesse momento.
-
Perdi uma pena e isso é ruim.
-
Ruim uma ova. É sinal de que vai ganhar outra bem nova.
Com
isso, o pavão se animou e abriu seu leque.
Aí
chegou o bem-te-vi e riu muito moleque:
-
Olha o pavão de rabo banguela!
Já
se sabe: o pavão encolheu a cauda, tratou se sumir com ela.
E
ficou assim a tarde toda, abrindo e fechando, abrindo e fechando,
mudando de
ideia
com cada bicho que ia encontrando.
No
fim do dia estava vesgo, suado, cansado, espandongado, de língua de
fora, exausto de abrir e fechar toda hora.
Resolveu:
não ia mais. Mas também não ficava ali para todo mundo rir dele.
Viu uma moita e se escondeu atrás.
Aí
ouviu uma conversa do outro lado:
-
Nem aguento mais esperar o baile. Que festança vai ser essa...
-
É mesmo! Comida boa, água fresquinha, muitos amigos e música à
beça...
O
pavão foi até lá, ver quem tinha tanta animação.
Não
era pássaro colorido, nem dançarino, nem de boa canção.
Era
um casal de urubus.
Foi
a vez do pavão rir deles, abrindo suas penas verdes e azuis.
-
Vocês não se envergonham? Feios assim e cheirando ruim?
Quando
vocês dançarem, todo mundo vai rir.
-
Vai nada... – respondeu o urubu. – Todo mundo está mais ocupado,
tratando de comer e beber, de cantar, de se ver e conversar. E se
alguém quiser, pode rir. Não por isso que vou deixar de me
divertir.
E
a urubua completou:
-
E tem mais: não tem essa de feio e fedorento, não, ouviu?
Urubu
é tão bonito, da cor do Jamelão e do jaguar, da jabuticaba e da
noite sem luar...
Enquanto
o pavão abria o bico e se espantava, ela continuava:
-
Você é que é feioso, com esse rabo escandaloso, abrindo e fechando
que nem gaveta. E nem ao menos é de cor preta. Todo esse verde, roxo
e azul, cheio de bolinha...
Mas
a última coisa que disse foi com um sorriso matreiro e olhar
dengoso:
-
O que vale é que você tem uns pés que são mesmo uma gracinha... E
depois, isso de bonito ou feio é só questão de recheio.
Aí
o pavão teve que rir.
E
depois que os dois saíram voando, ele ficou pensando:
-
Feiura de lixo ou beleza de artista não depende do bicho, mas do
ponto de vista. Cada um é diferente e o que importa é mesmo a
gente. E lá foi ele animadíssimo para uma festa bem divertida.
Ainda
bem. Se não, ficava naquele abre-e-fecha toda vida.
O
PAVÃO ABRE-E-FECHA
a-Qual
a relação que há entre o pavão e o adolescente? Como você se
sente?
b-O
pavão gosta muito de ser elogiado. E o adolescente de hoje? Como
você se vê?
c-Em
que sentido o pavão é vaidoso e como podemos compará-lo com a
juventude?
III-
Agora ouviremos a música “Pra ser
feliz” do Daniel.
Pra
Ser Feliz
Daniel
As
vezes é mais fácil reclamar da sorte
Do
que na adversidade
Ser
mais forte
Querer
subir, sem batalhar
Pedir
carinho, sem se dar
Sem
olhar do lado
Já
imaginou de onde vem
A
luz de um cego
Já
cogitou descer
De
cima do seu ego
Tem
tanta gente por aí
Na
exclusão, e ainda sorri
Tenho
me perguntado
Pra
ser feliz
Do
que o ser humano necessita
O
que é que faz a vida ser bonita
Ahh
resposta, onde é que está escrita
Pra
ser feliz
O
quanto de dinheiro eu preciso
Como
é que se conquista o paraíso
Quanto
custa?
Pro
verdadeiro sorriso
Brotar
do coração
Talvez
a chave seja a simplicidade
Talvez
prestar mais atenção na realidade
Porque
não ver como lição
O
exemplo de superação
De
tantas pessoas
O
tudo as vezes se confunde com o nada
No
sobe e desce da misteriosa escada
E
não tem como calcular
Não
é possível planejar
Não
é estratégico
Pra
Ser Feliz
a-No
que a música faz o ouvinte refletir?
b-Com
quais textos a música pode ser comparada? Por quê?
c-Destaque
alguns versos que falam sobre diferença e explique com suas
palavras.
Etapa
12
Como
você se sente diante dessa citação? Relacione-a com o tema em
estudo
“Ninguém
é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar.”
Etapa
13
IV-
Sugestão de filme:
Os Pinguins do Papai (a adaptação ao cinema do livro infantil Mr. Popper's Penguins ). Comédia com Jim Carrey.
Como
é a reação da personagem principal diante do estranhamento que
sente ao ter, dentro de sua casa, uma situação diferente? Quais são
as mudanças de comportamento do protagonista?
De
que forma os sons e as imagens contribuem para a compreensão do
filme?
Etapa
14
V-
Leia o poema abaixo:
Os
três macacos
Sérgio
Capparelli
www.caravanapoetica.com.br
Os
três macacos chegaram
E
estão na sala sentados.
O
primeiro macaco não vê
E
tem um motivo, é cego.
O
segundo macaco não escuta,
Não
escuta, pois nasceu surdo.
Se
quer ouvir o terceiro,
Desista,
porque ele é mudo.
Na
sala, estão que nem você,
Que
não fala, não ouve e não vê.
Os
três macacos
a-Qual
a temática abordada no texto?
b-Identifique
o espaço em que se encontram as personagens?
c-Caracterize
os três personagens.
Como
você se sente diante do texto depois de tudo o que abordamos? Qual
dos macacos você era?
Etapa
15
Tira
a-
Em que quadrinho a personagem demonstra desdém (ironia) em sua fala?
b-
Por que a expressão qualquer um está
em destaque no segundo quadrado da tira?
c-Após
a leitura percebemos uma mudança de atitude na personagem Susanita?
d-Qual
personagem demonstra ter consciência (reflete) na situação?
Qual é
a real das diferenças?
Leia o
texto abaixo:
Respeitar as diferenças é amar as pessoas como elas são!
Por
Karla Precioso postado
em 19/05/2009 às 13h30
Conta
a lenda que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para
isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
O pássaro insistiu para que houvesse aulas de voo.
O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental.
E o coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito. Incluíram tudo, mas… cometeram um grande erro.
Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O coelho foi magnífico na corrida. Ninguém corria como ele.Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram:
“Voa, Coelho”. Ele saltou lá de cima e pluft… coitadinho! Quebrou as pernas. Ele não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
O pássaro insistiu para que houvesse aulas de voo.
O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental.
E o coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito. Incluíram tudo, mas… cometeram um grande erro.
Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O coelho foi magnífico na corrida. Ninguém corria como ele.Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram:
“Voa, Coelho”. Ele saltou lá de cima e pluft… coitadinho! Quebrou as pernas. Ele não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE
DE UMA COISA?
Todos
nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais
qualidades próprias dadas por Deus. Não podemos exigir ou forçar
para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas
qualidades. Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram
e no final elas poderão não ser o que queríamos que fossem… E,
pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.
RESPEITAR
AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO!
Respeitar
as diferenças é amar as pessoas como elas são!
a-Qual
a crítica apresentada no texto?
b-Você
percebeu a presença do humor durante a leitura? Onde?
c-
Quais as semelhanças e diferenças que vocês perceberam entre o
artigo e os demais textos lidos?
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