segunda-feira, 17 de junho de 2013


DIRETORIA DE ENSINO DE PRESIDENTE PRUDENTE

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM DE COMPREENSÃO LEITORA


AVESTRUZ”, de Mário Prata

6º e 7º anos do Ensino Fundamental



Etapa 1

Olá alunos. Nossa conversa de hoje é sobre o texto de Mário Prata – “Avestruz”.

01-O que o título “Avestruz” sugere?
02-Quem sabe o que avestruz?
03-Alguém já viu avestruz?
04-Qual será o assunto abordado no texto Avestruz?
05-Você tem ideia do que se alimenta uma avestruz?
06-Além da sua alimentação normal, o que mais uma avestruz gosta de comer?
07-Em um texto como este, quais fatos podem ser apresentados ao leitor?
08-Que personagens provavelmente participam das ações?
09-Onde os fatos acontecem?
10-Já ouviu falar do autor Mário Prata?
11-Leu algum texto deste autor?

Etapa 2

01-Leitura do texto em voz alta pelo professor.
02-Checagem das hipóteses levantadas no primeiro momento.


Etapa 3 (não há)
Etapa 04

01-Quem é o narrador da história?
02-Quais as personagens da história?
03-Onde se passa a história?
04-Quando o garoto conheceu uma avestruz?
05-Qual é o assunto principal do texto?


Etapa 05

Alunos, agora, vocês apresentarão, oralmente, os principais fatos da história considerando a ordem seqüencial da narrativa.
  • Situação inicial
  • Conflito
  • Clímax
  • Desfecho


Etapa 06

Considerando os trechos do texto, quais os significados dos termos destacados?
a- 4º parágrafo: “Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas.”

b-7º parágrafo: “Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo.”

Etapa 07

O que se pode compreender a partir da leitura das frases
a-5º parágrafo: “Outra coisa que faltou foram dedos para os pés.”?

b-7° parágrafo: “E me explicava o criador que elas vivem até os setenta anos e se reproduzem plenamente até os quarenta, entrando depois na menopausa, não tem, portanto, TPM.”

Etapa 08

Por que o narrador diz, no 7º parágrafo, que uma avestruz com TPM é perigosíssima?

Etapa 09

a-Quem é o autor do texto?
b-O que ele costuma escrever?
c-Qual público alvo para esta obra?

Etapa 10

A atividade de leitura desenvolvida nos leva a refletir e considerar que tudo e todos na vida apresentam suas características e devem ser respeitadas como são.
Etapa 11

I- Em que outros locais ou situações vocês já viram discussões sobre a temática da diferença?
II- Leia o texto abaixo:
O PAVÃO ABRE-E-FECHA
Um pavão se pavoneava na beira do lago, se olhava na água e se perguntava:
- Sou feio? Sou bonito?
Quando via a cauda aberta em leque, toda verde, roxa e azul-brilhante, se achava
lindo e elegante.
Mas quando olhava os pés e seu andar desajeitado, ficava até desanimado. E se escondia envergonhado.
Um dia, ele recebeu um convite para uma festa do céu, que devia ser mais bonita que a tal do sapo. Abriu e perguntou:
- Será que isso é bom? Será que isso é ruim?
Sempre que precisava ter opinião, ficava assim.
- Claro que é bom – disse o pombo-correio. – Festa é sempre bom.
E ele achou que era bom.
Abriu a cauda e ficou se pavoneando. Depois, ensaiou uns passos de dança. E ouviu
as gargalhadas de um tangará dançarino que, bem ao seu lado, que treinava para a festança:
- Que bicho mais desajeitado! Este baile vai ser engraçado...
Ficou todo sem graça e se fechou.
Aí chegou um pardal e assim falou:
- Que tristeza é essa?
- É que eu danço esquisito...
- E quem vai reparar nisso num bicho tão bonito?
E o pavão, elogiado, abriu a cauda com pena pra todo lado.
Mas, de mau jeito, acabou perdendo uma, lá no canto direito.
Foi uma tristeza danada. E lá ficou de novo, todo encolhido, de cara amarrada.
- Por que todo esse aborrecimento? – perguntou o periquito, que passava nesse momento.
- Perdi uma pena e isso é ruim.
- Ruim uma ova. É sinal de que vai ganhar outra bem nova.
Com isso, o pavão se animou e abriu seu leque.
Aí chegou o bem-te-vi e riu muito moleque:
- Olha o pavão de rabo banguela!
Já se sabe: o pavão encolheu a cauda, tratou se sumir com ela.
E ficou assim a tarde toda, abrindo e fechando, abrindo e fechando, mudando de
ideia com cada bicho que ia encontrando.
No fim do dia estava vesgo, suado, cansado, espandongado, de língua de fora, exausto de abrir e fechar toda hora.
Resolveu: não ia mais. Mas também não ficava ali para todo mundo rir dele. Viu uma moita e se escondeu atrás.
Aí ouviu uma conversa do outro lado:
- Nem aguento mais esperar o baile. Que festança vai ser essa...
- É mesmo! Comida boa, água fresquinha, muitos amigos e música à beça...
O pavão foi até lá, ver quem tinha tanta animação.
Não era pássaro colorido, nem dançarino, nem de boa canção.
Era um casal de urubus.
Foi a vez do pavão rir deles, abrindo suas penas verdes e azuis.
- Vocês não se envergonham? Feios assim e cheirando ruim?
Quando vocês dançarem, todo mundo vai rir.
- Vai nada... – respondeu o urubu. – Todo mundo está mais ocupado, tratando de comer e beber, de cantar, de se ver e conversar. E se alguém quiser, pode rir. Não por isso que vou deixar de me divertir.
E a urubua completou:
- E tem mais: não tem essa de feio e fedorento, não, ouviu?
Urubu é tão bonito, da cor do Jamelão e do jaguar, da jabuticaba e da noite sem luar...
Enquanto o pavão abria o bico e se espantava, ela continuava:
- Você é que é feioso, com esse rabo escandaloso, abrindo e fechando que nem gaveta. E nem ao menos é de cor preta. Todo esse verde, roxo e azul, cheio de bolinha...
Mas a última coisa que disse foi com um sorriso matreiro e olhar dengoso:
- O que vale é que você tem uns pés que são mesmo uma gracinha... E depois, isso de bonito ou feio é só questão de recheio.
Aí o pavão teve que rir.
E depois que os dois saíram voando, ele ficou pensando:
- Feiura de lixo ou beleza de artista não depende do bicho, mas do ponto de vista. Cada um é diferente e o que importa é mesmo a gente. E lá foi ele animadíssimo para uma festa bem divertida.
Ainda bem. Se não, ficava naquele abre-e-fecha toda vida.

O PAVÃO ABRE-E-FECHA
a-Qual a relação que há entre o pavão e o adolescente? Como você se sente?
b-O pavão gosta muito de ser elogiado. E o adolescente de hoje? Como você se vê?
c-Em que sentido o pavão é vaidoso e como podemos compará-lo com a juventude?

III- Agora ouviremos a música “Pra ser feliz” do Daniel.
Pra Ser Feliz
Daniel

As vezes é mais fácil reclamar da sorte
Do que na adversidade
Ser mais forte
Querer subir, sem batalhar
Pedir carinho, sem se dar
Sem olhar do lado
Já imaginou de onde vem
A luz de um cego
Já cogitou descer
De cima do seu ego
Tem tanta gente por aí
Na exclusão, e ainda sorri
Tenho me perguntado

Pra ser feliz
Do que o ser humano necessita
O que é que faz a vida ser bonita
Ahh resposta, onde é que está escrita

Pra ser feliz
O quanto de dinheiro eu preciso
Como é que se conquista o paraíso
Quanto custa?
Pro verdadeiro sorriso
Brotar do coração

Talvez a chave seja a simplicidade
Talvez prestar mais atenção na realidade
Porque não ver como lição
O exemplo de superação
De tantas pessoas

O tudo as vezes se confunde com o nada
No sobe e desce da misteriosa escada
E não tem como calcular
Não é possível planejar
Não é estratégico

Pra Ser Feliz
a-No que a música faz o ouvinte refletir?
b-Com quais textos a música pode ser comparada? Por quê?
c-Destaque alguns versos que falam sobre diferença e explique com suas palavras.

Etapa 12

Como você se sente diante dessa citação? Relacione-a com o tema em estudo
Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar.”

Etapa 13

IV- Sugestão de filme:

Os Pinguins do Papai (a adaptação ao cinema do livro infantil Mr. Popper's Penguins ). Comédia com Jim Carrey.

Como é a reação da personagem principal diante do estranhamento que sente ao ter, dentro de sua casa, uma situação diferente? Quais são as mudanças de comportamento do protagonista?
De que forma os sons e as imagens contribuem para a compreensão do filme?

Etapa 14

V- Leia o poema abaixo:

Os três macacos
Sérgio Capparelli
www.caravanapoetica.com.br

Os três macacos chegaram
E estão na sala sentados.

O primeiro macaco não vê
E tem um motivo, é cego.

O segundo macaco não escuta,
Não escuta, pois nasceu surdo.

Se quer ouvir o terceiro,
Desista, porque ele é mudo.

Na sala, estão que nem você,
Que não fala, não ouve e não vê.

Os três macacos
a-Qual a temática abordada no texto?
b-Identifique o espaço em que se encontram as personagens?
c-Caracterize os três personagens.
Como você se sente diante do texto depois de tudo o que abordamos? Qual dos macacos você era?

Etapa 15

Tira
a- Em que quadrinho a personagem demonstra desdém (ironia) em sua fala?
b- Por que a expressão qualquer um está em destaque no segundo quadrado da tira?
c-Após a leitura percebemos uma mudança de atitude na personagem Susanita?


d-Qual personagem demonstra ter consciência (reflete) na situação?

Qual é a real das diferenças?
Leia o texto abaixo:

Respeitar as diferenças é amar as pessoas como elas são!

Por Karla Precioso postado em 19/05/2009 às 13h30
Conta a lenda que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
O pássaro insistiu para que houvesse aulas de voo.
O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental.
E o coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito. Incluíram tudo, mas… cometeram um grande erro.
Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O coelho foi magnífico na corrida. Ninguém corria como ele.Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram:
“Voa, Coelho”. Ele saltou lá de cima e pluft… coitadinho! Quebrou as pernas. Ele não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE DE UMA COISA?
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por Deus. Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades. Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram e no final elas poderão não ser o que queríamos que fossem… E, pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.
RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO!

Respeitar as diferenças é amar as pessoas como elas são!
a-Qual a crítica apresentada no texto?
b-Você percebeu a presença do humor durante a leitura? Onde?
c- Quais as semelhanças e diferenças que vocês perceberam entre o artigo e os demais textos lidos?











Nenhum comentário:

Postar um comentário